Mary e Max


Mary e Max – Adoro animação. Amo as tragédias, estilo Nelson Rodrigues. Sou apaixonado por histórias baseadas em fatos reais. Curto muito filme “cabeça”, com histórias tocantes. Se alguém me contasse que iria Misturar tudo isso dentro de uma única animação (stop-motion) e que conseguiria tirar algo maravilhoso eu diria que a pessoa é insana e que nem Tim Burton conseguiria sonhada proeza. Pois teria que engolir o orgulho e assumir que foi possível.

Mary e Max é simplesmente MARAVILHOSO. É uma animação imperdível para quem gosta de histórias bem contadas; obrigatória para quem adora os dramas da literatura; e indispensável para quem gosta de tramas que falem, com sinceridade e sem fazer médias, sobre a vida real.

Acredito ser impossível algum espectador, que goste do estilo dramático, não se emocionar com essa história real sensível e emocionante. Além de todos os elogios que já citei acima ainda temos uma trilha sonora agradável e uma frase genial:

duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta. Albert Einstein. Essa frase é representada de forma soberba nessa animação afetuosa e sentimental.

Sinopse - Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle (voz de Toni Collette), uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz (voz de Philip Seymour Hoffman), um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

Filme: 5 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

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