Cinema, a arte da emoção

A Morte pede Carona – versão original (1986) – Toda vez que escuto que os produtores atuais irão fazer uma refilmagem, me preocupo. As versões novas que não gostei são milhares: Psicose, Violência Gratuita.........entre tantas.Raríssimas são as filmagens dignas dos “clássicos”, eu citaria o diretor Tim Burton nas duas melhores que lembro agora: A Fantástica Fabrica de Chocolate e O Planeta dos Macacos. Nas duas ele fez homenagem aos filmes originais, entretanto, fez a sua visão sobre o tema. Ou seja, deu uma cara nova, e nos dois casos, boas caras. Não é o que acontece no caso de A Morte Pede Carona.

Ao ver a versão atual com Sean Bean (O Senhor dos Anéis) fiquei intrigado, achei tão ruim, mas, tão ruim, que resolvi ver a antiga pela primeira vez para descobrir porque eles tinham feito uma versão nova. Que surpresa.

O filme começa a mil por hora e a cada segundo leva o expectador a um angustiante jogo de gato e rato onde o público parece sofrer junto com o “mocinho”, seja ele quem for. Rutger Hauer (Blade Runner – O Caçador de Andróides) está simplesmente espetacular como psicótico insaciável. O final não é para todos os gostos e isso faz com que o filme ainda fique mais atraente. Não importa se você gosta ou não de filmes de terror, se você gosta de viver intensamente vale a pena pedir carona nesse filme.

Sinopse – Jim Halsey é um jovem que está levando um carro de Chicago para a São Diego, Califórnia. No caminho ele dá carona a um psicopata, John Ryder, que mata todos os motoristas que lhe dão carona. Quando Jim consegue escapar, o louco assassino começa a persegui-lo de maneira implacável. Para piorar as coisas, a polícia pensa que Jim é o autor das mortes.

Filme: 4 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível