A Última Ceia


A Última Ceia – Quando a atriz Halle Berry venceu o Oscar por seu trabalho em “A Última Ceia” fiquei muito intrigado. Afinal, até aquele momento suas atuações mais conhecidas eram em “X-Men” e “A Senha”, onde seus trabalhos foram super burocráticos, nada mais.

Quando resolvi assistir o filme dirigido por Marc Forster, (“A Passagem”), estava crente que esse seria mais uma como tantas outras produções, que contam uma visão sobre racismo. Ainda bem que me enganei.

Berry mereceu levar todos os prêmios que recebeu por seu trabalho (Oscar, Urso de Ouro e Emmy) em “A Última Ceia”. Aqui seu personagem consegue expressar dor, sofrimento, amor e ódio, tudo na mesma intensidade. Pena que sua carreira não seguiu nesse ritmo e a carreira da atriz atualmente esta em ritmo decadente. Uma pena.

Mas, o longa-metragem não merece e não deve receber elogios apenas pela atriz. O roteiro é forte, tenso e sincero. Praticamente todas as cenas de sexo da produção são fortes, duras e realistas. Mas, não pense que o filme se resume a questões sexuais e racistas. Nada disso. O filme tem enorme apelo emocional do ponto de vista familiar.

Um filme imperdível para quem gosta de dramas que levem o público a reflexão e ao questionamento.

Sinopse - Três homens de uma mesma família de diferentes gerações têm em comum o trabalho em uma prisão rural na Geórgia: Hank Grotoski (Billy Bob Thonrton, de “O Amor Custa Caro”), seu pai Buck (Peter Boyle, de “Malcom X”), que se aposentou há pouco e Sonny (Heath Ledger), seu filho que, de “Batman – O Cavaleiro das Trevas” acaba de iniciar na profissão. A Equipe liderada por Hank prepara a execução de Lawrence Musgrove (Sean Combs, de “O Pior Trabalho do Mundo”), que ao morrer, deixa sua esposa Letícia (Halle Berry, de “Coisas que Perdemos pelo Caminho”) e seu filho Tyrrel. Tudo isso mexe com os nervos do jovem Sonny, fazendo-o cometer uma loucura. Para Hank, o destino reserva o encontro com a bela Letícia, que o fará repensar toda a sua vida: seu relacionamento com o filho, a devastadora paixão que agora lhe consome e seu trabalho no corredor da morte.

Filme: 4,5 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

17 comentários:

júpiter disse...

Lembro de ver esse filme passar uma vez bem a noite na televisão, mas já faz um tempo e lembro de imagens vagas do começo do filme. Mas nunca me interessei. Estou aqui em casa para assitir nesse final de semana, "dans paris" e "las chansons d´amour", conhece?

beijos.

Tô Ligado disse...

Nossa, já tentei alugar esse filme vááááárias vezes, mas nunca o fiz.

Abraço

júpiter disse...

Sem sombra de dúvida concordo com esse "ver o filme no dia certo", acho que tem dias que você esta mais aberto à alguns filmes, assim como acontece com a música. Esse final de semana tentei assistir "banquete de amor", o filme era realmente bom, mas não estava aberta para ele no momento. Resultado: entreguei o filme sem nem terminar de assistir. E ainda paguei 4 reais, droga! haushuas

Gabriel Neves disse...

ouvi falar desse filme nesses dias, uma atuação boa de Halle Berry sempre é bem vinda. teu texto só me criou uma expectativa ainda maior, abraços.

JhonSiller disse...

Ai esse filme é muito bom mesmo!

Emmanuela disse...

Eu adoro filmes de drama! Posso até dizer que é meu gênero predileto. "A Última Ceia" é puro sentimento, dor em demasia. Halle Berry aqui, merece infindáveis aplausos. Muito talento para o papel! Um filme verdeiramente chocante e reflexivo.

quaresma. disse...

a cada visita aqui, minha lista de filmes aumenta '-'

beijas :*

Foose disse...

Não é a toa que o filme emplacou tantos elogios em diversas premiações. É um drama tenso, que deixa questões como o racismo e como ser um bom pai/mãe sempre em torno dos personagens principais. E se não bastasse o roteiro impecável, o filme ainda conta com o talento da belíssima Halle Berry. A cena de sexo entre os protagonistas é forte mas eleva o filme. O que mostra que Hollywood ainda é capaz de fazer filmes de altíssima qualidade. Á ÚLTIMA CEIA é um filme que vale a pena assistir. Belo texto amigo!:-)

Um grande abraço...

Cristiano Contreiras disse...

Eu acho merecido o Oscar de atriz..até em silencios, Berry mostra uma interpretação intensa...são gestos e olhares.

Além do mais, o filme pauta vários temas, um deles é a questão sexual - comentarei no meu blog, em breve.

E, temos aqui, um Heath Ledger. Saudoso, sempre!

vou rever este filme, seu bom texto me deixou mais tentado a isso. abs

Guará Matos disse...

É o que afirmo "Se você diz que é bom, é porque devemos acrditar".
Grande figura!
Abraços.

Priscilla Marfori... disse...

Sempre boas dicas de boas histórias pra gente ler, ver e viver!
Show.
Abraços.

Mariane disse...

Me conta tua história..? Me deixou curiosa.

Um bom final de semana, meu amigo especial..!

Um abraço,

Mariane.

Marcos de Sousa disse...

Não conheço o filme, mas parece ter um enredo envolvente.

Emmanuela disse...

Claro que pode Renato! Sua ajudinha será muito bem vinda! Um abraço! Estarei sempre por aqui.

quaresma. disse...

bom saber que não estou sozinha no barco, se é que você me entende (:

e sobre a lista, não me importo dela ficar grande, como tu disse é melhor o excesso do que a falta ;)

beijas e obrigada :*

♪ Sil disse...

Renato, querido!!

Já ouvi falar desse filme (minha cunhada é uma cinéfila nata rs), mas pra variar não vi.
Abdo mais na fase dos livros.
To lendo o leite derramado, do Chico B.
Depois volto aos filmes, ou tento intercalar os dois.
Mas é tão bom passar aqui, não apenas para ver suas dicas, mas pra te deixar um abraço!

Ricardo Morgan disse...

Pesado e ótimo!