Lula, O Filho do Brasil


Lula, O Filho do Brasil – Meu blog é sobre cinema e não vou analisar aqui a história do presidente Luis Inácio Lula da Silva, vou comentar sobre a minha visão sobre o filme que foi dirigido por Fábio Barreto (“O Quatrilho”, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro). Entendo que, independente de visão política, a história do metalúrgico que foi metalúrgico e virou presidente poderia ter se tornado um grande filme. Pena que não é o que aconteceu.

Não estou dizendo que “Lula, O Filho do Brasil” é abaixo das expectativas, estou dizendo que a produção dirigida por Barreto é uma série de equívocos. O elenco, mesmo Glória Pires (“Se Eu Fosse Você”), estão sem inspiração; o roteiro é fraco, sem emoção e nem a mãe de Lula conseguiria ver o filme até o final do ano. Outro equívoco foi à história ser concluída antes do lado partidário do futuro presidente ser contada. Ou seja, a trama é frágil. O termo, baseado em fatos reais, surge aqui muito falso.

Resultado dessa série de erros? Apesar da popularidade do presidente sempre estar em alta, o filme foi uma enorme decepção de público, ficando muito abaixo do esperado. Nem os afiliados do Partido dos Trabalhadores conseguiriam prestigiar o filme.

Para fechar o caixão da pior forma possível à produção conseguiu a proeza de ser indicado como representante brasileiro ao Oscar. Não acho que o prêmio tem tanta relevância assim, mas, tivemos filmes muito melhores para indicar. Por isso gostaria de citar o nome das pessoas responsáveis pela indicação, unânime, do filme: Roberto Farias, Clélia Bessa, Elisa Tolomelli, Mariza Leão Salles de Resende, Leon Cakoff, Tata Amaral, Cássio Henrique Starling Carlos, Frederico Hermann Barbosa Maia e Jean-Claude Bernadet. Nessa lista constam nomes de importância, em minha opinião, dentro do cinema nacional e não entendo, fora a questão política, como “Lula, O Filho do Brasil” conseguiu esse “prêmio” de consolação. Uma vergonha nacional

Sinopse - A vida do presidente Luis Inácio Lula da Silva desde a sua infância, passando pela morte da mãe e pelo período no qual esteve preso por liderar manifestações ilegais em São Paulo.

Filme: 1 pipoca

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

3 comentários:

AGENTE FOOSE disse...

Um dos filmes brasileiros mais fracos que assisti esse ano, e não passa de propaganda política. De longe não é nenhuma obra prima... só vejo mais um oscar indo embora!

Um grande abraço...

Wagner disse...

Eu não vi este filme ainda, mas nem farei muita questão de ver agora! Abraços!

♪ Sil disse...

Renato, queridooooo!

Eu vi o filme até a metade. Dormi!

Pra vc ver, como concordo com suas palavras.

PS: Vou ver se pego lembranças na quinta feira, não esqueci rs.

Um abração!

Eu adoro passar aqui e ver as dicas!!!