Na Onda do Iê Iê Iê

Na Onda do Iê Iê IêTenho 33 anos de idade. Ou seja, sou da geração de fãs dos filmes dos Trapalhões. Minhas férias começavam no exato momento em que os filmes de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias eram lançados nos cinemas. Minha família fazia uma verdadeira caravana, todos os anos, e passávamos uma tarde junta para ver as trapalhadas desse quarteto. Foi um período inesquecível e engraçado.
Alguns anos atrás a distribuidora Som livre lançou alguns filmes em DVD. Obviamente inseri na minha coleção de filmes. Porém, para minha tristeza a coleção não foi completa. A Europa resolveu corrigir esse erro e resolveu lançar todos os filmes de Renato Aragão & Cia em DVD. Minha coleção já está completa e fica em local de destaque no meu acervo.

Mesmo quem diz não gostar de Renato Aragão não pode deixar de assumir sua importância para o cinema nacional.

Pretendo fazer uma análise completa, de forma cronológica e individual de todos os filmes. O primeiro filme, Na Onda do Iê Iê Iê foi lançado em 1966 e tinha apenas Didi e Dedé no longa-metragem.
O filme já demonstrava o estilo de humor que seria consagrado com o grupo: humor inocente, música em perfeita harmonia com o tempo retratado, galã, romance impossível que será recompensado no final. Sobra disposição e talento para a dupla. Uma obra que vale, no mínimo, pelo valor histórico, visto que é o primeiro filme de Renato Aragão. Imperdível para os verdadeiros fãs de Didi Mocó Sonrial Colesterol Novalgina Mufumo e o melhor “escada” do cinema infantil brasileiro, segundo o próprio Renato Aragão, Dedé Santana.

Sinopse – Os amigos Didi e Dedé ajudam o cantor César Silva a vencer no mundo artístico. Ele se apresenta no programa de calouros do Chacrinha, concorre no Festival da Canção Popular Brasileira e se apaixona pela filha do dono de uma gravadora.
Mas precisa enfrentar as armadilhas de um outro cantor, interessado em casar com a moça pelo dinheiro.

Filme: 4 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

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