A Origem


A Origem – Dizer que o filme A Origem é maravilhoso, genial, obrigatório, imperdível e totalmente insano, seria dizer o que todos já disseram. Vou falar do filme começando por outro ponto de vista: o talento do diretor Christopher Nolan (O Grande Truque). Seu nome já esta tão forte no cinema que ele assinar a direção de uma produção é sinônimo de elenco forte e de sucesso, e isso apenas pela “honra” de trabalhar com esse novo “mestre” cinematográfico. Nesse filme temos um elenco simplesmente divino com nomes como: Ken Watanabe (O Último Samurai), Ellen Page (Juno), Cillian Murphy (Batman Begins), Tom Berenger (Platoon) e Michael Caine (Batman – O Cavaleiro das Trevas). Ao analisar a carreira de Nolan qualquer um fica de boca aberta. São seis filmes, todos, muito acima do comum. Do primeiro filme (Amnésia) até o último (Batman – O Cavaleiro das Trevas), antes desse A Origem, todos os trabalhos realizados por ele são simplesmente magistrais. Nenhum filme decepcionou. Todos merecem destaques por roteiros cativantes, inteligentes e surpreendentes.

Falei tantos nomes e esqueci Leonardo Di Caprio? Jamais. Apenas acho que ele merece uma linha especial de destaque. Di Caprio não é mais um rosto bonito ou um galã no cinema mundial. Nada disso. O astro de Titanic fez ótimas escolhas e sua carreira tem tudo para se tornar símbolo máximo de qualidade, algo semelhante a Jack Nicholson e Al Pacino. Suas últimas produções (Ilha do Medo Os Infiltrados) mostram que sua carreira esta muito bem direcionada.

Dito tudo isso vamos falar sobre o filme em si. Que roteiro, espetacular; que fotografia, divina; que trilha sonora, cativante; tudo no filme se encaixa. Mas, aviso, esse não é um filme para qualquer pessoa. Pelo contrário. A Origem é uma produção para quem gosta de pensar, refletir e ousar no cinema. Ao terminar o filme tentei lembrar alguma história semelhante e não consegui fácil. O que mais se aproximou, e mesmo assim muito longe, foi Cidade dos Sonhos. Veja ou sonhe. Mas, cuidado que pode ser pesadelo.

Sinopse - Don Cobb (Di Caprio) é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades únicas de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Como chance para se redimir, Cobb terá que, em vez de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito. Mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. Somente Cobb é capaz de saber o que está por vir.

Filme: 6 pipocas (imperdível, obrigatório)

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

1 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Ainda estou num misto de êxtase e incredulidade…realmente, é do tipo de filme que tem toda uma subjetividade e simbolismo que se tornam mais impressionantes que as próprias cenas de efeitos visuais ou de ação.

Confesso que tive que pensar muito em diversas cenas – ainda mais no segundo ato do filme, quando um sonho se submete ao outro(os estágios das camadas do subconsciente)…

por isso, me perdia constantemente…deixei passar certos diálogos e contextos…é, as primeiras impressões não bastam e preciso rever o filme, creio que vá ainda hoje…ontem a sala lotou…

Achei DiCaprio merecedor de uma certa estatueta dourada, mas acho difícil…mais fácil Marion Cotillard ter indicação. Page, além de graciosa, teve momentos de pura inspiração na atuação. O elenco funcionou muito bem, de fato…e concordo que há cenas que são impactantes, mas pra mim o psicológico falou mais alto e o simbolismo, enfim.

Bem, o filme mexeu comigo e muito…sem palavras!

Abs!