Kundun


Kundun – Sou fã de cinema desde criança e conto nos dedos os filmes que paro antes de aparecer às letras mágicas: THE END. Tenho fé que apesar do filme não ser bom, a conclusão da trama pode salvar algo e melhorar minha sensação diante de produção que não me agradou ao longo da filmagem. Normalmente, acho que os ruins são péssimos mesmo. Mas, algumas vezes, vale à pena esperar. Desses raríssimos longas-metragens que não consegui chegar ao final nenhum, até ontem, tinha sido um filme conhecido e, pior ainda, dirigido por um gênio do cinema, que sou fã declarado, Martin Scorsese.

Kundun quase me levou ao infarto. É muito ruim, para meu sincero e humilde gosto. Não me cativou um único segundo. Nada me agradou. Assassinei o filme, dos meus olhos, aos vinte minutos de produção, e sinceramente, foi difícil chegar ao vigésimo minuto. Já vi muitos trabalhos “alternativos” e freqüentemente aprecio, entretanto, dessa vez não rolou química. Acho que algo não encaixou.

Adoro filmes europeus, amo cinema mudo e adoro produções clássicas, dramas e histórias reais. Sinceramente, não sei o que aconteceu. Mas, nesse filme, o ótimo diretor que já elogiei anteriormente em meu blog com A Última Tentação de Cristo: http://bit.ly/dgCdDq , me levou ao tédio. Quem sabe não foi o dia errado, na hora ruim, no segundo imperfeito. Prometo que daqui a uns cinco anos tentarei novamente ver Kundun. Mas, sinceramente, não aconselho. Gosto é gosto. Muitos devem ter gostado e respeito. Porém, dessa vez, acho que será a única, não indico o melhor parceiro que Robert De Niro (Taxi Driver) teve na sétima arte.

Se quiser conhecer Scorsese pegue alguns de seus clássicos (recomendo Taxi Driver ou Touro Indomável) ou o filme dele que venceu o Oscar Os Infiltrados. Assim sua noite será mais bem aproveitada.

Sinopse - Em 1933, morre o décimo - terceiro Dalai Lama. Quatro anos depois, em uma remota área do Tibet, é encontrado um menino de dois anos, que é identificado como a reencarnação de Dalai Lama, o "Buda da Compaixão". Dois anos mais tarde, o garoto é levado para Lhasa, onde é educado como um monge e preparado para se tornar um chefe de estado. Quando tem 14 anos passa a enfrentar problemas com a China, que pretende tomar posse do Tibet.

Filme: 1 pipoca

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

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