XXY


XXY – A expectativa, ao se esperar três anos para ver um filme, pode te levar do céu ao inferno. Lançado em 2007, somente hoje, tive a oportunidade e felicidade de ver XXY. Deveria ter visto antes.

Que produção tocante, que sentimentos, que dureza familiar, que ponto de vista tão próximo da vida real. Certa vez li uma critica sobre o filme “Irreversível” que dizia que a cena de estupro da personagem era tão forte e impactante que qualquer pessoa que ficasse “excitado” deveria ser “preso” por insanidade. Com um por cento a menos de tensão sexual, mas com muito mais tensão moral, a cena forte de XXY ocorre na praia e derruba as lágrimas de qualquer pessoa que possua respeito aos sentimentos alheios.

Além de uma trama envolvente, pesada, dura, e sensível ao mesmo tempo, outros destaques do filme são: a fotografia, nebulosa como a trama; Ricardo Darin em outra atuação impecável; a direção segura e firme da estreante Lucia Puenzo em seu primeiro longa-metragem.

Se você gosta de filmes sensíveis, que te levem ao interior do ser humano, mesmo que isso te leve as lágrimas, veja XXY e descubra o quanto a diferença pode ser cruel e sensível ao mesmo tempo.

Sinopse – Alex é uma garota de 15 anos, que vive reclusa com os pais num vilarejo no Uruguai, a base de remédios para inibir o surgimento de suas características masculinas.

Filme: 4 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

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