A Bailarina e o Cinema


A Bailarina e o Ladrão – Quem foi melhor: Pelé ou Maradona? Quem é melhor: Messi ou Kaká? Que música é mais agradável: Tango ou Bossa Nova? Nessa eterna rivalidade entre brasileiros e argentinos uma pergunta parece ser respondida com vitória dos “hermanos”. Que os atores brasileiros são espetaculares, todos sabemos. Exemplos? Tony Ramos, Antonio Fagundes, Rodrigo Santoro, e mais 100 exemplos. Mas, não temos como negar que um ator argentino é, atualmente, acima da média e parece ser o “craque “ da sétima arte, Ricardo Darin (Nove Rainhas, O Filho da Noiva). Todos os filmes que vi onde ele participa, parecem ter um detalhe que merece destaque. Ele parece escolher a dedo sua carreira e isso também merece elogios. Todos os filmes são emocionantes ou acima da expectativa que se cria.

Seu primeiro trabalho que apreciei foi Nove Rainhas, quem ainda não viu, procure, daí em diante, me encantei com seu talento. Em seu último trabalho, A Bailarina e o Ladrão, temos mais uma atuação perfeita em um filme tocante, onde os sentimentos do ser humano sempre são levados a sério. Não quero dizer que o cinema nacional fique atrás em qualidade em relação ao cinema argentino, apenas entendo que, na minha visão cinematográfica, o cinema argentino é mais rico e merece nosso reconhecimento. Ricardo Darin simboliza esse momento especial porque passa o cinema argentino. Quem não viu seu trabalho, corra, seja o filme que for.

Em A Bailarina e o Ladrão temos uma história comovente que vai nos conquistando gradativamente até nos levar as lágrimas. Tem romance, amizade, traições, surpresas e muito mais.

Sinopse - Com a chegada da democracia, o presidente do Chile decreta uma anistia geral para todos os presos sem delito com sangue. O jovem Ángel Santiago (Abel Ayala) é um deles, mas agora ele está decidido a se vingar dos abusos sexuais que sofreu no cárcere. Além disso, ele planeja um ambicioso e arriscado assalto; para tanto terá de contar com a ajuda de Nicolás Vergara Grey (Ricardo Darín), um famoso ladrão de bancos que evita tal reputação porque busca reconquistar sua família. O plano parece perfeito, mas tudo se complica quando entra na história a bela Victoria, uma misteriosa bailarina cujos pais foram assassinados pela ditadura de Pinochet.

Filme: 4 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível

1 comentários:

ROSA disse...

este filme, meu pai adora.
vou passar para ele.
abraços