Eu Sou o Número Quatro


Eu Sou o Número Quatro – “Um Lugar é tão bom, quanto às pessoas que se conhece nele”.


Essa frase, apesar de alguns acharem piegas, é parte do único diálogo que achei cativante entre todos os que existem no filme “Eu Sou o Número Quatro”.


Baseado no best seller homônimo escrito por Pittacus Lore (psedônimo de James Frey e Jobie Hughes), primeiro de uma série prevista para seis títulos, a produção possui alguns acertos e determinados erros.


Irei começar pelas falhas:

- Vilões canastrões, visualmente fracos e sem nenhum charme ou carisma – algo fundamental para um grande vilão (exemplos: Coringa, Darth Vader). Os vilões aqui parecem que participaram do filme “Super Xuxa – Contra o Baixo Astral”, talvez o pior filme da história do cinema nacional;

- Diversos clichês estão na produção. São chavões que cansam e não conquistam mais a maior parte do público;

- Diálogos sem riqueza, fracos e totalmente óbvios;

- Roteiro totalmente previsível e quadradinho, não existe uma única inovação na narrativa;

- Trilha sonora fraca que em nenhum momento “participa” da produção.


Agora falarei dos acertos de “Eu Sou o Número Quatro”:


- Protagonista (Alex Pettyfer, de “Alex Rider Contra o Tempo”), inspirado e com atuação merecedora de elogios;

- Boa química entre o casal de protagonistas: Alex Pettyfer e Dianna Agron (série “Heroes”).

- Boas cenas de ação, no estilo videogame;

- Boa fotografia;

- Boa direção de D. J. Caruso (do bom suspense "Roubando Vidas");

- Uma pequena surpresa no final, que agrada, apesar de ser simples.


Analisado tudo isso digo ainda que o longa-metragem “Eu Sou o Número Quatro” é uma leve mistura de filmes de quadrinhos, com a série “Arquivo X”, “Predador” e “Alien”, primeira parte da saga. A trama ainda possui pequenas pitadas de comédia romântica adolescente e leve cheiro da saga Harry Potter.


Quem não levar “Eu Sou o Número Quatro” muito a sério, e quiser apenas diversão e entretenimento irá ganhar quase duas horas de um bom filme para a nova geração da Sessão da Tarde.


Sinopse - Nove alienígenas fugiram do planeta Lorien, onde eram conhecidos por números, para se esconder na Terra. O objetivo era se esconder dos Mogadorians, inimigos que precisam eliminar todos eles - e na ordem certa - para que poderes especiais não possam ser usados contra eles no futuro. A caçada já começou e os números Um, Dois e Três já foram assassinados. O número Quatro vive disfarçado entre os humanos, como John Smith (Alex Pettyfer), ajudado por seu protetor Henri (Timothy Olyphant) na tranquila cidade de Paradise, em Ohio. Enquanto descobre seus novos poderes, Smith conhece a estudante Sarah Hart (Dianna Agron) e se apaixona por ela, colocando em risco a vida de ambos e o futuro de sua raça, porque o inimigo já o localizou. A sua sorte é que a número Seis (Teresa Palmer) também o encontrou e ela pode ajudar na batalha.


Filme: 3,5 pipocas


1 pipoca – péssimo
2 pipocas – ruim
3 pipocas – razóavel/regular
4 pipocas – bom
5 pipocas – imperdível

15 comentários:

Rosane Marega disse...

Renato, dica sua é sempre uma super dica.
BeijosSSSS

Guará Matos disse...

E você tem uma porção de fãs que eu até perdi a conta.

Abraços.

Foose disse...

"Eu Sou o Número Quatro" é um filme interessante... Poderia ser melhor? Óbvio que sim! Tem inúmeros erros mas para quem estava esperando um "crepúsculo" meio alienígena até que eu me diverti bastante. O casal de protagonista salva com suas interpretações os diálogos chatos e previsíveis! Agora; vilões do filme “Super Xuxa – Contra o Baixo Astral” foi muito bom!!! Ri muito disso! Parabéns amigo... ótima analise!

Um grande abraço....

Gabriel Neves disse...

Ah, um filme descontraído é o que estou precisando. Estava querendo ver esse filme entre os outros diversos que estão em circuito agora, e você me convenceu a procurá-lo.
Abraços.

Alan Raspante disse...

O saldo foi positivo! rs

Bem, mesmo com a crítica positiva, ainda não me animei a conferir o filme...

[]s

Amanda Aouad disse...

Renato, depois de ver o filme que achei bem bobo, li o livro e vi que a história é bem melhor embasada do que vimos na tela. Principalmente a questão dos vilões, são predadores mesmo, sem muito sentido, mas possuem uma organização militar mais embasada. Na verdade, os que enfrentam eles a princípio são peões rasos, tem outras camadas, provavelmente ainda não conhecemos as cabeças pensantes. hehe.

Do filme, a ação é mesmo bem realizada. E adorei o beagle, pra mim, melhor "ator" em cena, sem esculhambação, o olhar dele naquele momento chave...

bjs

Amanda Aouad disse...

Renato, depois de ver o filme que achei bem bobo, li o livro e vi que a história é bem melhor embasada do que vimos na tela. Principalmente a questão dos vilões, são predadores mesmo, sem muito sentido, mas possuem uma organização militar mais embasada. Na verdade, os que enfrentam eles a princípio são peões rasos, tem outras camadas, provavelmente ainda não conhecemos as cabeças pensantes. hehe.

Do filme, a ação é mesmo bem realizada. E adorei o beagle, pra mim, melhor "ator" em cena, sem esculhambação, o olhar dele naquele momento chave...

bjs

Guilherme Z. disse...

Pelo título já não me agrada. Comparando os pontos altos e baixos que destacou realmente deve ser um filme bem supercial, só mesmo para passar o tempo, mas ainda assistirei quando sair em DVD.

ANTONIO NAHUD disse...

Tentei assistir, mas não gostei.
Abração e apareça!

O Falcão Maltês

♪ Sil disse...

Renato querido!

Eu Adorooooooo Augusto dos Anjos, adoro. Acertou em cheio!
Obrigada pelo poema, por ser essa pessoa especial, esse amigo tão querido que és.

Deixo uma dele, que mandei um ano no niver do meu irmão:



Canta no espaço a passarada e canta
Dentro do peito o coração contente.
Tu’alma ri-se descuidosamente,
Minh’alma alegre no teu rir s’encanta.

Irmão querido, bom Papá, consente
Que neste dia de ventura tanta
Vá, num abraço de ternura santa,
Mostrar-te o afeto que meu peito sente.


Somente assim festejarei teus anos;
Enquanto outros que podem, dão-te enganos,
Jóias, bonecos de formoso busto,


Eu só encontro no primor de rima
A justa oferta, a jóia que te exprima
O amor fraterno do teu mano


Beijoooooo!

David Lateffe disse...

Em resumo: Mais uma porcaria que alguém vai querer chamar de "filme." Bons tempos os de Taxi Driver...

Moça disse...

Renato vc já assistiu "Thor"?

Marcão Kubrick disse...

É um "Crepúsculo" só que de Ficção Científica...rs. Abrasss

! Marcelo Cândido ! disse...

Eu sou o número 1
hehehe
Brincadeira
...

Jacques disse...

Parece mistura de Crepúsculo com Fuga da Montanha Enfeitiçada, da Disney, que já foi refilmado trocentas vezes.