Cinema, a arte da emoção

O Golpista do Ano – Não gosto do ator Jim Carrey (“O Máskara”) em comédias. Acho pastelão e não vejo nada que seja digno ou relevante. Porém, quando o assunto é Carrey em filmes sérios (“O Show de Truman” e “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança”) a admiração é natural e obrigatória. Não entendi, sinceramente, porque o filme “O Golpista do Ano” não fez sucesso comercial.

A produção possui um roteiro envolvente, cativante, sério, bem humorado e inteligente. Baseado em história verídica o filme fala de quase tudo um pouco: relacionamento homossexual, golpes, presídios, malandragem, romance. Além disso, a trilha sonora é muito boa. Sendo bem sincero eu mesmo só fiquei curioso com o filme pela participação de Rodrigo Santoro (“Bicho de Sete Cabeças”). Mas, tive uma bela surpresa.

Tudo é construído de forma rica e emocionante. O final é magistral. A semelhança com “Prenda-me Se For Capaz”, de Steven Spielberg é muito grande. Entretanto as diferenças também são significativas. O tom do filme de Carrey é mais sério. Menos humorístico e esse é o grande e maior acerto de “O Golpista do Ano”; fazer de um tema tão complicado, uma mistura de drama e comédia.

Sinopse - Steven Russel (Jim Carrey), um ex-oficial e pai de família, foge constantemente da prisão. Em uma das fugas conhece Philip Morris (Ewan McGregor), colega de cela. Quando este é liberto, Russel tenta de todas as maneiras encontrar Morris fora da prisão e passa por situações inusitadas, como tornar-se diretor financeiro de uma companhia.

Filme: 4 pipocas

1 pipoca – péssimo

2 pipocas – ruim

3 pipocas – razóavel/regular

4 pipocas – bom

5 pipocas – imperdível